Sensorização permanente de CH₄ e H₂ em espaços fechados

Monitorização permanente de espaços físicos com potencial formação de atmosferas explosivas nas Estações GRMS (Gas Regulating and Metering Station) da Rede Nacional de Transporte de Gás.

A sensorização permanente de CH₄ e H₂ em espaços fechados consiste na implementação de uma rede de sensores de metano (CH4) e de hidrogénio (H₂) para monitorização remota dos níveis de concentração em salas de baterias e salas de processo das Estações GRMS.  

A ausência de monitorização permanente de espaços classificados (ATEX zona 1 e 2) poderá potencialmente gerar atmosferas explosivas na sequência da ocorrência de avarias /anomalias pondo em perigo pessoas e instalações.  

Fugas na instalação podem gerar níveis de concentração de CH₄ potencialmente perigosos e, nas salas de baterias, o processo de eletrólise do eletrólito contido nos acumuladores e associado ao processo de carga dos mesmos, pode também produzir níveis de concentração de H₂ potencialmente perigosos. A instalação de sensores de CH₄ e H₂ pretende mitigar o risco de exploração nestes espaços. A monitorização e supervisão é feita remotamente em tempo real. A recolha e armazenamento de dados é feita via plataforma de gestão e manutenção MAXIMO em integração com o SCADA. 

Para testar o conceito, realizou-se um piloto nas Estações de Bucelas e Frielas.

• Reforço dos níveis de segurança de pessoas e bens nas infraestuturas da Rede Nacional de Transporte de Gás 
• Quantificação e caracterização da existência de potenciais atmosferas explosivas 
• Tomada de conhecimentos em tempo real e atuação em conformidade, caso se verifique a formação de atmosfera explosiva nos espaços monitorizados 

• Recolha e tratamento de dados que permitem a melhoria e controlo de instrumentos procedimentais 
• Aumento do nível de prevenção contra potencias incidentes/ acidentes nas Estações da infraestrutura da REN 
• Com a introdução a breve prazo de hidrogénio na Rede Nacional de Transporte existe a necessidade de avaliação da adequabilidade das atuais GRMS face a esta nova realidade.  A possibilidade de  monitorização de H₂ no interior destas instalações poderá ser uma ferramenta essencial no apoio à tomada de decisão.